quarta-feira, 9 de abril de 2008

Levaste-me ao pescoço, num vestígio de beijo que deixei marcado no metal. Senti o peso da coragem ancorar-se em ti. Agora dizes que vais embora e não me deixas nada senão fotografias na cabeça. Se soubesses ao menos porque é que chove. Nem sabes que está a chover, tão pouco. E que doi, apesar da voz.
Hoje o céu voltou a ser de outra cor e é a música que decoraste para mim que me faz olhar para ele.

10 Abril 2008 : 00.37

3 comentários:

Marco Paskin disse...

No mínimo, Interessante..

Parabens.

Anónimo disse...

"nós somos o que fazemos, e fazemos aquilo que o hambiente nos faz fazer." Watson e o Behaviorismo

não tem nada haver com o que escreves-te...mas apeteceu-me deixar-te este comentário.
Adoro-te pelo animal peculiar que és...beijinho

nuno queirós pereira disse...

todos os dias dançamos; cristalizamos na esperança de respirar como folhas. Como bocas sôfregas e mudas orando, como se quedas nos abismos pudéssemos evitar.