segunda-feira, 29 de março de 2010

E a cada dia que passa sinto-te a crescer, como um bolor que infesta os cantos das casas por habitar. Chegas-me aos dedos em forma de pequenos choques eléctricos, resposta de sinapses confusas na minha cabeça, mas ainda não te consigo explicar. No peito tenho o peso de saber que existes, mesmo antes de teres nascido, e a vontade que te fecundou.
Hoje é mais uma noite que me secas o corpo de lucidez e a boca de palavras.

29 Março 2010 : 02.46

2 comentários:

M disse...

DENTRO

Anónimo disse...

Gostava de saber de quem falas tu!
Os teus textos vão ser sempre uma incógnita que só tu sabes os segredos que neles se escondem, aos quais eu não consigo desvendar.
Espero-te bem.

Abraço Pedro