quarta-feira, 5 de maio de 2010

Não merece título.

Não há luzes. E por mais que seja a vontade, deixo sempre que me escureçam os olhos. Fico preto e fechado. Condenso-me. Altero os sentidos e deixo-os aguçados. E sinto mais, numa pureza pegajosa de quem esperou por esta vez. Não quis que acontecesse. Aconteceu.
Espero que o corpo volte a mim. Ou que eu desça sobre o meu corpo.
5 Maio 2010 : 07.33

2 comentários:

Anónimo disse...

A doca, o teu porto, os barcos, que ademiração lhes tinha, sempre pensei um dia o meu trabalho ia estar ali.
Hoje o esforço do meu trabalho irá repousar sobre o barulho desses grandes colossus...
sinto-te perto

Pólo Norte disse...

Se você não fosse tão bebé, pedia-o em casamento. Juro. :)