sábado, 12 de novembro de 2011

Faz de conta.

Anda deitar-te comigo e faz de conta que já é (a)manhã. Vamos imaginar um mar novo a subir pela parede e, no tecto, animais constelares de galáxias por descobrir. Vamos renomear os gestos para os poder desenhar com letras, explicá-los melhor. Vamos fumar à janela para que o teu perfume seja o meu. Ou vem sossegar-me apenas no teu silêncio nocturno enquanto a alba me sussura mistérios do amor.
5 Julho 2011 : 23.06

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