quinta-feira, 11 de abril de 2013

Vinte sete degraus e três linhas do metro.

Aí estás tu. Quase que foi preciso atravessar todas as cores do metro para chegar aqui. E agora só tenho uns míseros vinte sete degraus de distância. E és tão bonita, foda-se, que nem subo de escadas rolantes para me saber melhor. Cheira a pipocas doces em todo o lado e eu continuo a achar que és tu quem prepara este cenário todo.
Aí estás tu com os teus cadernos ao colo e a mochila a escorregar-te do ombro. O teu cabelo está mais brilhante ou então foram eles que trocaram as lâmpadas de vez. Quatro, três, dois, um. A minha boca é a tua. Adoro quando compras destas chicletes. Não, não quero. Prefiro mascar a tua. Melhora quando tem o teu sabor.
Aqui estás tu. Cabes tão bem debaixo do braço e já cabes tão bem dentro de mim. Não sei se vai ser para sempre, se casamos e temos filhos e essas cenas, mas já é bom demais que só preciso de ti agora. Já é bom demais para nunca me esquecer de ti.
Aqui estás tu. E eu amo-te tanto por isso.

11 Abril 2013 : 14.59


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