sábado, 30 de setembro de 2006

Gaivota que voas.



Gaivota branca que não voas à toa
Nessa escuridão insuportável,
Chamo por ti, mas minha voz não soa
Perde-se, no sempre irrevocável.

Tuas penas brilham como estrelas
Na calada da noite reluzindo.
Exalto-me, mas não consigo vê-las.
Como os ventos, vais daqui fugindo.

A noite chama-te e eu também.
Quero-te aqui, mesmo ao meu lado.
Se estiveres aqui jamais me magoas.

Foges com quem te seduz e contém,
Mas vais voltar porque ouvi no fado.
Quero-te aqui, gaivota que voas.
1 Maio 2004

4 comentários:

Anónimo disse...

voa voa voa mas volta!por favor!

maS.c0m disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
maS.c0m disse...

VÊem gaivotas que pensam nunca ser despenadas. VÊem gaivotas peludas.


voa por amor das gaivotas.


eu adorei, e vou visitar este céu mts vezes...mesmo que nao saibas quem sou eheheh..
abraços amigo.

Anónimo disse...

Tens talento...nao o desperdices.
www.estranhaformadeviver.blogspot.com