sábado, 8 de dezembro de 2007

Catarina.

Dançavas agora para mim se te pedisse, mesmo que não soubesses que te estaria a observar? Entre notas vibrantes de um piano e um violino arranhado, que achas? E vestirias o quê? Um vestido velho e roxo ou uma camisola de lã a descer-te aos joelhos?
Sabes bem que te invejo. Tens os olhos maiores do que parecem e a chuva fica-te bem no cabelo. O risco preto em lugares estranhos da cara que quando borrata só aumenta os mistérios dentro da tua cabeça. O sorriso quase infantil e as gargalhadas viciantes. Os teus jeitos e maneiras. Tão teus. Tão teus. Os teus monólogos em tudo o que fazes e desesperos entre roupa confusa. Os teus vícios. Café, café, café e cigarros. Ele. E tu. Fotografia (digital) a preto e branco, para me contrariar.
Enfim, pessoa. São outras formas de dizer que gosto de ti. "Claro".

8 Dezembro 2007 : 22.52 (no teu quarto)

1 comentário:

Paulo Mota disse...

Desculpa não comentar o texto mas, o teu último comentário...foda-se...és o maior! orgulho por te conhecer e andar a dizer de boca cheia quem és e que te conheço. nunca mudes.

O melhor abraço.