quinta-feira, 1 de maio de 2014

pré-soneto.

Rebentou-me a caneta das fantasias eróticas no sofá e o seu cheiro a azul-petróleo ainda trazia o calor do asfalto nas sapatilhas. Vrum, vrum! nas descidas aceleradas, a agarrar-me apenas à imprevisão do abuso do uso do caminho e a ti, que és a robustez acima do capacete. E a Lua a passar-me ao lado e a desaparecer no início do piscar dos olhos.
8 Abril 2014 : 13.12

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